Faz a tua inscrição aqui:
https://forms.gle/fEXNQJzRQizkjVvNA
Os livros a ler:
Max vive em Munique com os seus pais e irmãos - e com Mix, o seu inseparável gato preto com uma mancha branca na barriga. Amigos desde a infância, quando Max cresce e decide mudar de casa, leva Mix consigo. Mix adora viver no novo apartamento. Mas quando Max começa a trabalhar e não pode estar tanto tempo em casa, Mix, que está a envelhecer e a perder a visão, sente-se cada vez mais sozinho.
Um dia, Mix ouve uns passinhos suaves vindos da despensa e descobre que há um ladrão a comer os cereais crocantes do dono. Esperto, Mix deixa-se ficar quieto e, de repente, com a rapidez de outros tempos, estica a pata e sente o corpo trémulo de um minúsculo ratinho. Mex, como é batizado, é um ratinho mexicano, muito medroso e charlatão. Mas os verdadeiros amigos apoiam-se um ao outro e juntos aprendem a partilhar o que de melhor têm dentro de si.
Baseado num episódio da vida de um dos filhos de Luis Sepúlveda, a "História de Um Gato e de Um Rato que se Tornaram Amigos" oferece-nos uma vez mais uma fábula singela e divertida sobre o verdadeiro valor da amizade.
Os caracóis que vivem no prado chamado País do Dente-de-Leão, sob a frondosa planta do calicanto, estão habituados a um estilo de vida pachorrento e silencioso, escondidos do olhar ávido dos outros animais, e a chamar uns aos outros simplesmente «caracol». Um deles, no entanto, acha injusto não ter um nome e fica especialmente interessado em conhecer os motivos da lentidão. Por isso, e apesar da reprovação dos restantes caracóis, embarca numa viagem que o vai levar ao encontro de uma coruja melancólica e de uma tartaruga sábia, que o guiam na compreensão do valor da memória e da verdadeira natureza da coragem, e o ajudam a orientar os seus companheiros numa aventura ousada rumo à liberdade.
3.º cicloDe uma concha apanhada por uma criança numa praia chilena, ao Sul do Mundo, uma voz se eleva, cheia de lembranças e sabedoria. É a voz da baleia branca, o mítico animal que durante décadas tem guardado as águas que separam a costa de uma ilha sagrada para os povos nativos daquele lugar, o Povo do Mar. O cachalote da cor da lua, a maior das criaturas do oceano, conheceu a imensa solidão e a imensa profundidade do abismo e dedicou a sua vida a cumprir fielmente a tarefa misteriosa que lhe foi confiada por um cachalote-ancião, resultado de um pacto há muito tempo estabelecido entre baleias e marinheiros. Para cumpri-lo, a grande baleia branca teve de proteger aquele mar de outros homens, estranhos, que com os seus navios ali chegavam para tirar tudo sem respeitar nada.
Foram sempre eles, os baleeiros, a contar a história da temida baleia branca, mas agora é chegado o momento de ouvirmos a sua voz na velha língua do mar.
Um adolescente, fascinado pela leitura de Moby Dick, aproveita as férias de verão para embarcar num baleeiro e conhecer, nos confins austrais do continente americano, as terras onde o mundo termina. Muitos anos depois, já adulto, jornalista e membro ativo dos movimentos ecologistas, o acaso fá-lo regressar a essas paragens distantes por uma razão distinta mas talvez igualmente romântica: a fauna marítima que habita as águas gélidas e impolutas desse mundo do fim do mundo está a ser destruída pela ação criminosa de navios piratas.
Partindo de um exercício ficcional de evocação da memória juvenil, impregnado de aventura e deslumbramento, Luís Sepúlveda traça um belíssimo roteiro do Chile Austral. Simultaneamente, põe a descoberto os obscuros interesses internacionais que sustentam a caça ilegal de espécies protegidas, aqueles que a praticam e aqueles que corajosamente a combatem, transformando a narrativa numa demanda pela salvação da vida do seu mar.
Sem comentários:
Enviar um comentário